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Por que a computação em nuvem pode aumentar a produtividade energética na América Latina

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Por que a computação em nuvem pode aumentar a produtividade energética na América Latina
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Os países latino-americanos que promovem o desenvolvimento de datacenters de computação em nuvem e aceleram sua migração para uma economia intensiva em TI alcançarão maior produtividade energética em comparação a outros menos avançados.

Esta é a tese central de um artigo publicado pela Telecom Advisory Services, que se concentra no consumo de energia por cargas de trabalho com uso intensivo de dados na América Latina.

O estudo, que se concentrou no papel da computação em nuvem e infraestruturas de dados relacionadas na formação de padrões de consumo de energia na região, foi publicado em um momento em que o setor de datacenters está sob crescente escrutínio devido ao seu impacto no consumo de energia.

Seu principal argumento é que, embora alta, a energia consumida pela computação em nuvem e pela indústria de TI em geral é mais economicamente produtiva do que a de outros setores quando medida como produção por unidade de energia consumida. Além disso, pode ter um impacto adicional no crescimento econômico e no bem-estar do consumidor.

Essencialmente, o consumo de energia da computação em nuvem produz mais valor agregado por unidade de energia consumida, segundo o artigo.

Os autores argumentam que a adoção da nuvem impacta a produtividade energética de um país principalmente porque leva ao uso mais eficiente dos recursos de computação e soluções de software mais otimizadas, em oposição aos servidores locais e datacenters tradicionais.

PRODUTIVIDADE E MWh

Segundo o artigo, um aumento de 10% na adoção da nuvem resultará em um aumento de 0,13% na produtividade da eletricidade. Em um país latino-americano médio, isto se traduz em um equivalente a US$ 5,37/MWh consumido, ou US$ 702 milhões.

Os autores calcularam esses números usando um “modelo econométrico que regrediu a produtividade da eletricidade em relação à adoção da nuvem e uma série de controles para uma amostra mundial de países (incluindo a América Latina)”.

Os países latino-americanos analisados foram Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru e Uruguai.

DETALHES

Com base nas métricas e conceitos do estudo, os ganhos econômicos por MWh impulsionados por um aumento de 10% na adoção da nuvem seriam maiores na Costa Rica, em US$ 7,22.

O Uruguai teria US$ 6,47/MWh, o Peru US$ 5,38/MWh, a Argentina US$ 5,25/MWh, o Chile US$ 5,06/MWh, o México US$ 4,90/MWh, o Brasil US$ 4,39/MWh e a Colômbia US$ 4,26/MWh.

No entanto, os ganhos econômicos gerais acumulados tendem a ser maiores nas maiores economias.

O documento também afirma que os datacenters de computação em nuvem se beneficiam mais das economias de escala, permitindo tecnologias mais eficientes e econômicas em termos de energia, como resfriamento avançado ou energia renovável.

O relatório é datado de novembro de 2024 e foi encomendado pela Amazon Web Services. Foi publicado esta semana por Raul Katz, um dos seus autores.

Além de ser presidente da Telecom Advisory Services, uma empresa especializada que assessora clientes nas áreas de estratégia e regulamentação, Katz é doutor em Ciência da Administração e Ciência Política e mestre em Tecnologia de Comunicações e Política pelo MIT.

Anteriormente, ele foi CEO da Adventis, uma empresa de consultoria em telecomunicações com escritórios em Nova York, Boston, Londres, Berlim e Xangai.

Acesse o estudo na íntegra (em inglês) na caixa Documentos, no canto superior direito desta tela.

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