Plano mexicano mira novos centros de desenvolvimento

O México atualizou um mapa de 25 centros de desenvolvimento planejados, chamados pelo governo de Polos de Bienestar, cujas licitações começarão em breve.

Os centros estão projetados para ajudar na expansão de setores estratégicos sob o Plano México, elaborado pelo governo, ao descentralizar investimentos e impulsionar PMEs e cadeias produtivas em regiões-chave.

O secretário da Economia, Marcelo Ebrard, disse na coletiva de imprensa presidencial de quinta-feira (22) que 14 desses centros serão adicionados aos nove que estão sendo construídos pela Secretaria da Marinha (Semar) no istmo de Tehuantepec, ao longo do corredor interoceânico.

As licitações para Tapachula I e II, no estado de Chiapas, e Teapa, em Tabasco, serão lançadas ou estão em andamento.

"Tem a ver com o aumento do conteúdo nacional proposto pelo Plano México. E, acima de tudo, o mais importante, deve haver prosperidade compartilhada, ou seja, se tivermos crescimento e investimento, isto se traduz em bem-estar. É por isso que os polos estão ligados ao conceito de bem-estar", declarou Ebrard.

Os 14 novos centros são:

– Seybaplaya, Campeche

– Juárez, Chihuahua

– Durango, Durango

– Nezahualcóyotl, estado do México

– Celaya, Guanajuato

– Tula, Fidalgo

– AIFA, Hidalgo

– Ciudad Modelo, Puebla

– Topolobampo, Sinaloa

– Altamira, Tamaulipas

– Huamantla, Tlaxcala

– Tuxpan, Veracruz

– Morelia, Michoacán

– Chetumal, Quintana Roo

"Estes centros estão sendo licitados, competindo e convidando o setor privado a partir de agora porque já temos a autorização do presidente", acrescentou.

A presidente Claudia Sheinbaum informou que o decreto que cria os centros seria publicado no diário oficial local na noite de quinta-feira. Ela prometeu que o decreto também contém incentivos fiscais "para que empreendedores privados possam investir no México sob uma determinada organização... e com base no objetivo de bem-estar, além do investimento em si".

Em abril, Sheinbaum confirmou que a licitação para os novos centros começará em meados de maio. Ela afirmou que os parques industriais também estão planejados para fomentar o desenvolvimento econômico, oferecendo incentivos fiscais para incentivar o investimento privado.

Ebrard destacou que o governo planeja ter pelo menos um desses centros em cada estado e que incentivos fiscais adicionais podem ser concedidos caso a caso. Segundo o secretário, outros 16 centros estão em fase de avaliação, dos quais 12 ainda são propostas, para um total preliminar de 41.

"Para ser considerado um polo, ele precisa ter infraestrutura, acesso à energia e instalações específicas. Não pode simplesmente estar localizado em qualquer lugar. E o que o presidente nos pediu é que a propriedade da propriedade, ou das propriedades, ou dos hectares onde o polo será desenvolvido seja propriedade pública", comentou Ebrard.

Além de representantes da Secretaria da Economia, o comitê de avaliação inclui autoridades das pastas da Fazenda, Energia, Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano, da estatal CFE e da Comissão Nacional de Água (Conagua).

Uma apresentação das secretarias de Economia e Finanças especificou que os incentivos fiscais incluem uma dedução imediata de 100% em novos ativos fixos para empresas mexicanas que investem em capacidade produtiva e para empresas estrangeiras que se mudam para os centros, bem como 25% adicionais para gastos em programas de treinamento e P&D.

Os beneficiários devem pertencer a setores econômicos estratégicos e ter impacto financeiro em investimentos, geração de emprego e infraestrutura. Os incentivos serão válidos até 2030.