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Construção da FIOL é paralisada enquanto a Bamin busca novo parceiro

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Construção da FIOL é paralisada enquanto a Bamin busca novo parceiro
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A Bahia Mineração (Bamin), controlada pelo cazaque Eurasian Resources Group (ERG), admitiu que está tendo dificuldades para retomar a construção do primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (conhecida como FIOL), na Bahia, e atualmente estuda alternativas para resolver a situação.

A empresa anunciou recentemente a suspensão das obras deste trecho da ferrovia, com 1.527 km de extensão, que ligará Ilhéus, na Bahia, a Barreiras, no Tocantins.

Em 2021, a Bahia Ferrovias, uma unidade da Bamin, garantiu a concessão de 35 anos para o trecho 1, com 537 km de extensão. O contrato fazia parte do plano mais amplo da empresa de desenvolver a mina Pedra de Ferro, na Bahia, e a rede logística relacionada, que inclui a ferrovia FIOL e o Porto Sul.

"A decisão que foi tomada com relação à suspensão das obras tem a ver com o fato de que o contrato com a construtora Prumo (Engenharia) estava previsto para encerrar dia 31 de março, e foi encerrado. A obra já estava no ritmo lento. Então, foi uma decisão sustentável. E para buscar uma solução requer um parceiro estratégico, para que a estrutura de capital seja montada", afirmou o presidente da Bamin, Eduardo Ledsham, durante audiência na Assembleia Legislativa da Bahia.

Parlamentares baianos solicitaram a audiência com Ledsham para esclarecer os planos da Bamin no estado, já que o projeto é um dos maiores da Bahia em termos de infraestrutura e mineração.

Segundo o executivo, a Bamin investiu R$ 800 milhões (US$ 140 mi) no projeto da FIOL desde que assumiu a concessão, além de R$ 600 milhões no Porto Sul. Ele ressaltou que a empresa está buscando um parceiro para impulsionar os projetos e observou que 64% do trecho da FIOL, sob responsabilidade da Bamin, já foram concluídos.

Ledsham também afirmou que a empresa garantiu R$ 4,59 bilhões em financiamento do Fundo da Marinha Mercante, o que pode apoiar os esforços para atrair um parceiro.

"O financiamento junto com o suporte do BNDES certamente facilita a atração desse potencial parceiro. Nós estamos trabalhando para buscar esse sócio. Nós não abandonamos a obra", afirmou Ledsham, acrescentando que, uma vez garantido um novo parceiro, a conclusão deste trecho da FIOL levará entre 28 e 30 meses, enquanto a do Porto Sul está prevista para 48 meses.

Segundo fontes do setor consultadas pela BNamericas, os ativos da Bamin estão sendo avaliados por um consórcio liderado pela Vale, que inclui a Cedro Mineração e o BNDES.

Nas últimas semanas, a britânica Brazil Iron também começou a avaliar a potencial aquisição da Bamin.

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